A reforma da previdência tão aclamada pelo Governo brasileiro, é uma proposta que visa garantir o direito à aposentadoria. O aumento da expectativa de vida, a diminuição da população jovem e má gestão dos recursos públicos culminou em um sistema insustentável, exigindo uma mudança na regras de tempo de contribuição e de recebimento desse benefício. Nos últimos anos, o Brasil vem apresentando um novo padrão demográfico que se caracteriza pelo aumento da população idosa e expectativa de redução da população jovem. Essa mudança, hoje já reflete na economia do país, o número de benefícios concedidos é maior que a contribuição feita pela parcela economicamente ativa, os jovens. Além disso, soma-se à essa balança econômica desfavorável, os atos de corrupção que corroboram ao rombo crescente da Previdência. De acordo com as pesquisas, o déficit do Instituto Nacional de Segurança Pública (INSS) chegou aos R$ 149,2 bilhões, cerca de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) sendo que em 1997 os gastos representavam 0,3% do PIB. Nessa perspectiva, vê - se a necessidade da Reforma Previdenciária. O Estado possui a grande missão na aprovação dessa proposta, para que o direito da população à aposentadoria possa ser assegurado. Além disso, é preciso que o governo aprove a criação de um órgão fiscalizador, à fim de avaliar constantemente os gastos públicos e a trajetória das variáveis que afetam a política fiscal, e o endividamento público. Dessa forma seria possível manter esse sistema até que novas medidas se façam necessárias.