O Brasil é um país que está alcançando uma fase em que os países em desenvolvimento passam. O aumento na expectativa de vida é um reflexo da melhora na qualidade de vida, porém esse aumento causa problemas financeiros ao país. Devido ao grande aumento no número de idosos no Brasil, o país registra um gasto exorbitante, podendo chegar em 2017 ,segundo o site oglobo, a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Esses gastos estão saindo da capacidade dos cofres públicos, pois o aumento de jovens contribuintes não está acompanhando o número de aposentados, e isto gera a necessidade de reformas. As mudanças que estão sendo votadas no parlamento não estão agradando grande parte da população brasileira. O aumento para sessenta e cinco anos para idade mínima de aposentadoria e quarenta e nove anos de contribuição para obter-se 100% da aposentadoria está fora das condições de certas profissões. Os contribuintes que trabalham com o corpo frequentemente, como professores e trabalhadores rurais, tem as condições físicas deterioradas ao longo do trabalho, podendo não conseguir chegar aos sessenta e cinco anos em condições de trabalhar, e consequentemente morrer sem se aposentar. As mudanças para melhorar o sistema previdenciário não deve atingir ao povo que mais precisa. As reformas devem atingir aqueles que recebem mais e contribuem menos financeiramente, como ex-presidente e deputados que recebem aposentadorias altíssimas com menos tempo de contribuição. O congresso deve pensar também na diminuição dos benefícios vitalícios a ex-presidentes que consomem dinheiro público mesmo após o mandato.