Pode-se dizer que a reforma previdenciária no Brasil é necessária e deve ser feita imediatamente. Todavia, essa deve respeitar o princípio da Isonomia, a qual trata igualmente os iguais, e os desiguais na medida de sua desigualdade. Em primeiro lugar, vale ressaltar que a previdência social, ou seja, o INSS, segundo o site: oglobo.globo.com, registrou em 2016 um déficit de R$ 149,2 bilhões, e que esse tende a aumentar para R$ 181,2 bilhões em 2017. Assim, vê-se claramente a necessidade da reforma, uma vez que os contribuintes não estão conseguindo “manter” os aposentados. Dessa forma, caso não haja a reforma de maneira imediata, esse déficit todo ano aumentará, e assim acarretará em dívida para o Estado. Em consequência disso, esse terá que deixar de investir em alguma área (por exemplo: saúde, educação, segurança pública) para saná-la, e com isso, deixará de gerir empregos nessa respectiva área, tendo então pessoas desempregadas, ou seja, mais dependentes do Estado, tendo assim mais dívidas. Em segundo lugar, denota-se que a mulher atualmente tem uma dupla jornada laboral diária, tendo que ser ativa no mercado de trabalho, e ainda, trabalhar em casa, ou seja, executar os afazeres domésticos. Diante disso, deve-se levar em conta de que o passar dos anos retira gradativamente a capacidade laboral das pessoas, e que a mulher tendo essa dupla jornada, essa deve então ter o direito de se aposentar antes em relação ao homem, e não como prevê a proposta de reforma atual (homens e mulheres se aposentam igualmente após os 65 anos). Portanto, fica assim exposto a necessidade da reforma previdenciária para que a previdência não prejudique a economia nacional, mas também, deve-se reformar de maneira cautelosa, de modo a não ferir princípios constitucionais, como é o caso do principio da isonomia.