Durante as décadas de 40, 50,60 houve um grande aumento das taxas de natalidade, o que favoreceu um incremento populacional do Brasil. Consequência disto, o perfil demográfico caminha para envelhecimento e isso impõe alterações no sistema previdenciário brasileiro. Hoje a população adulta é maioria ou seja: grande população economicamente ativa (PEA), esse é um quadro favorável para prosperidade econômica, nas fosse a grande informalidade, acompanhada de desemprego e crise econômica. Umas das discussões para a reforma é a idade mínima. Sabe-se que a mesma deve ser atrelada a expectativa de vida atual, visto que hoje as pessoas vivem em média 20 anos após aposentadoria. Esse fato contribui de forma significativa para aumento da informalidade ,reflexo de menos campo de trabalho, excesso de burocracia e elevada carga tributária. Em contrapartida o aumento da idade mínima poderia causar estagnação na rotatividade do trabalho gerando mais desemprego. Sabe-se que existe modelos híbridos de previdência em que o sistema é garantido em parte pelo governo e em parte por fundos de pensão privados. Esse modelo poderia ser uma saída, não fosse o fato de que o brasileiro não tem educação financeira e nem o habito de poupar, só restando como alternativa a previdência pública já sucumbida pela inadimplência, isenção de impostos , remanejamento para dívidas públicas e onerosas pensões. Diante desse cenário fica evidente à necessidade de reforma e esta precisa estar aliada a bases sólidas, como um projeto de educação financeira como disciplina curricular desde a pré-escola, estimulado pelo governo federal. Ademais, estabelecer prazos e acordos com empresas inadimplentes com vistas á diminuir o déficit existente na previdência.