Diante quadro um tanto quanto desprestigiado e manchado por acusações de corrupção por todos os lados, o legislativo brasileiro examina o fator previdenciário, o qual contraiu uma dívida vultosa ao decorrer dos anos, culminando numa situação insustentável às contas públicas nacionais. Por mais uma vez, a população em geral, sem ao menos ter tempo de se recompor diante a maior crise econômica vivida no país, passa por mais uma prova de fogo: a discussão da PEC 287/16. Referente à reforma da previdência social, a qual gera grande expectativa e desconforto se aprovada para a o trabalhador brasileiro, a emenda constitucional tem como objetivo central aumentar o tempo de contribuição para a aposentadoria integral, fato o qual foi preciso conciliar, além do valor do rombo atual (R$149,2 bilhões), a expectativa de vida da população e a projeção da idade dos futuros contribuintes, de maneira a gerar um consenso entre os envolvidos e assim ser discutido e aprovado, visto a necessidade urgente da reforma previdenciária e a situação economicamente estática do país. Somente no cenário sob especulação diante fato em questão o país já deixa de ganhar aos olhos do mercado externo. Não é necessário entender à fundo sobre investimentos para saber que um país endividado é um país com alto risco de inadimplência. Com a nova proposta em vigência, mesmo que apreciada em desalento por parte da sociedade, dará continuidade ao plano de recuperação econômica, sendo uma medida necessária para a qual o país volte aos eixos do progresso.