A reforma previdenciária no Brasil é basicamente uma emenda que aumentará os anos de contribuição no trabalho. Uma das justificativas para essa mudança seria o envelhecimento populacional, ou seja, a população ativa não consegue sustentar sua parte inativa. Em contrapartida, a população teme uma passibilidade de falecimento antes de se aposentar com o mínimo de contribuição aumentando em dez anos e a idade minima sendo 65 anos. É importante pontuar que o envelhecimento populacional, elemento fundamental para a adesão da emenda, está diretamente ligado a uma série de fatores que ocorreram no século XIX, melhorias na saúde em geral, em transportes e a urbanização são exemplos. Seguindo esse raciocínio, esses fatores junto a queda da natalidade, impõe ao Governo Federal uma necessidade de mudança, pois nesse cenário os idosos têm aumentado consideravelmente deixando a previdência em déficit. Por outro lado, ao analisar a média de vida dos brasileiros, 75,5 anos segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e compará-lo com a nova previdência, a aposentadoria se realizaria perto da morte da pessoa, ou talvez a mesma faleça antes. Esse abuso vai de contra-mão aos direitos humanos, uma vez que esse modelo de previdência se assemelha aos moldes da escravidão, com a possibilidade de trabalhar até a morte. Além disso, o estresse e o esforço de algumas profissões podem prejudicar a saúde mental e física dos idosos. Desse modo, vê-se que a reforma previdenciária é necessária, porém nas medidas certas. O Congresso deve implementar a essa emenda uma diminuição da jornada de trabalho a partir dos 60 anos, afim de diminuir os danos a saúde do trabalhador. Cabe também a receita Federal destinar uma maior parte dos impostos recolhidos a melhorias nos tratamentos de esgotos, hospitais com melhores infraestruturas, criação de médicos, transportes públicos e vias de transporte de qualidade, para que se eleve a expectativa de vida populacional.