A previdência social no Brasil deu seus primeiros passos por meio do presidente Getúlio Vargas, que durante a década de 1930 regularizou o benefício. Diante disso, o direito à aposentadoria tornou-se fundamental para quem visa ter uma vida estável após abandonar o mercado de trabalho. Contudo, com o passar dos anos houve um aumento na longevidade de vida no Brasil, ocasionando em uma maior quantidade de idosos e, consequentemente, um gasto elevado com a previdência. A priori, cabe ressaltar que as despesas da aposentadoria no século XXI obtiveram um elevado aumento. Segundo o Ministério do Trabalho, o número de pessoas que recebem o benefício comparado aos que contribuem triplicou em quatro anos e, se nada for feito, as despesas do INSS para 2060 é de 18%, o que inviabilizaria a previdência. Baseado nisso, é notório a necessidade de uma reforma que vise solucionar os elevados gastos com a aposentadoria, visando ao mesmo tempo em não prejudicar a quem vai entrar no mercado de trabalho. Ademais, observa-se a falta de um órgão que fiscalize a existência de trabalhos sem carteira assinada. Concomitante a isso, tem se os inúmeros casos com a presença dessa problemática, o que leva a um gasto maior do INSS com pouca contribuição. Nessa perspectiva, é inegável que o estado não possui interesse em realizar investigações que objetivem combater a sonegação para diminuir os prejuízos. Destarte, é mister a potencialização de medidas para contornar essa realidade. Para tanto, é necessário que o Ministério do Trabalho, realize um estudo em cada região do Brasil, por meio de pesquisas sobre a condição de vida, determinando individualmente o limite de idade à aposentadoria. Outrossim, é de suma importância que o mesmo em parceria com o estado crie um órgão que fiscalize todas as empresas, visando acabar com a falta de carteiras não assinadas. Assim sendo, o Brasil não terá mais problemas com a previdência.