No contexto de recessão econômica em que o Brasil enfrenta, atualmente, tem-se discutido muito sobre a reforma da Previdência Social. Contudo, a proposta de reformular a previdência, tende a igualar o tempo de contribuição para homens e mulheres, na qual prorroga os direitos que viria a ser usufruídos pelos aposentados, conforme a atual regra de aposentadoria. Tendo sido apurada a pedido do Presidente da República, a proposta eleva o tempo mínimo de contribuição de 15, para 25 anos, e iguala para ambos os gêneros, a idade mínima para se aposentar que é de 65 anos. Tendo em vista que, para garantir o recebimento de 100 por cento do benefício, o contribuinte deve assistir desde os 16 anos de idade para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), não podendo haver intervalo provocado pelo desemprego ou outros motivos, o que torna escasso a possibilidade de se aposentar. Sabe-se que, por volta dos 17 a 18 anos, o jovem está se preparando para prestar o vestibular e ingressar numa faculdade, a fim de se qualificar para o mercado de trabalho. Após a conclusão do seu ensino superior, só então, aquele profissional começará a contribuir para o Instituto, o que pode demandar de 5 a 6 anos para esse processo começar a gerar lucro para a previdência. Do outro lado, é a mulher, que mesmo ao possuir jornada dupla de trabalho, exercendo atividades domésticas e profissionais, teve o seu período de se aposentar elevado, igualando-se ao do homem. Também deixado de fora o direito de aposentadoria especial dos professores, estes se tornam comuns como as demais profissões, isso os tornam suscetíveis a doenças como transtorno mentais, dores musculares, problemas respiratórios entre outros. Bem como, esses se veem obrigados a terem exaustivas horas de trabalho para garantir o “pão de amanhã”. Baseado no pensamento do intelectual Gilberto Freyre, “Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades”, o Presidente da República, deve colocar a proposta de reforma da previdência à votação, de maneira online, a fim de ter aceitação ou não por parte da população e quais aspectos poderiam ser mudados, para beneficiar de forma imparciais ambos os gêneros e profissões. Por fim, a mídia deve contribuir abordando em suas programações, alternativas para o modelo de aposentadoria, levando em conta: profissões, idade e entre outros, para amenizar o impacto que isso pode trazer e aumentar o contato das pessoas com as decisões a serem tomadas a respeito do assunto.