A reforma da previdência que está em questão no Brasil é um tema que se deve ser analisado criteriosamente, porque de fato é necessário, porque em meados de 1960 a taxa de trabalhadores ativos para não ativos era de quatro para um, respectivamente. Na década de 2000 essa proporção diminuiu de dois trabalhadores ativos para um não ativo, isto tende a aumentar nas próximas décadas e se não for feito nada haverá um déficit exorbitante na previdência social. A população do Brasil está envelhecendo, a taxa de crescimento demográfico tem caído muito nas últimas décadas no país, pelo fato de que ocorreu uma acelerada urbanização, aumento de pessoas na cidades em relação ao campo. Isto gera uma menor taxa de fecundidade nas famílias porque o custo de vida nas cidades é maior do que o campo, portanto a população idosa tende a crescer e a dos jovens a diminuir, o que causa uma proporção menor de trabalhadores ativos para não ativos, ou seja, cada vez mais diminui o número de pessoas contribuintes à previdência podendo gerar um grande déficit, mais dinheiro gasto do que recebido. O governo anunciou medidas pela mídia sobre como seria a reforma da previdência, sem consultar a população previamente,com medidas absurdas e incabíveis como, por exemplo ter que trabalhar 49 anos ininterruptos para possuir o benefício completo, se analisar um brasileiro que começa a trabalhar com 20 anos, e sua expectativa de vida for 75 anos, ele apenas irá se aposentar com 69 anos restando seis anos para usufruir de sua aposentadoria. Isso gerou revolta a população que responderam com meio de greves, como a dos metroviários e os condutores em São Paulo. Outro ponto a ser abordado é que a idade mínima estabelecida pelo governo seria de 65 anos para se aposentar, porém segundo o IBGE alguns estados do Nordeste tem a expectativa de vida para 66 anos, ou seja o trabalhador, terá apenas um ano para usufruir de seu benefício conquistado durante a vida. Por fim uma solução cabível dentro das circunstâncias, seria a discussão entre diversos especialistas de boas universidade do Brasil, levantando propostas que deverão ser votadas pela população, que deve deter a palavra final, e se posteriormente não for eficaz, o governo deve fazer campanhas para o aumento de filhos por casal, um política natalista, porém dando condições para tal.