Título da redação:

A opção não falada

Tema de redação: A reforma previdenciária em questão no Brasil

Redação enviada em 01/04/2017

A proposta de reforma previdenciária está em andamento porque a maior expectativa de vida e a queda na natalidade estão causando um aumento na razão aposentados/trabalhadores. Trata-se, portanto, de um problema demográfico, que possui duas saídas. Ou aumenta o valor pago por cada pessoa, ou o sistema é abolido. Quanto menor o número de trabalhadores para cada aposentado, maior será o valor pago individualmente. Há tempos a previdência vem registrando rombos que atingem a cifra de bilhões de reais, o objetivo da reforma é ajustar esse déficit. Mas para fazer esse reparo, a quantia paga por cada contribuinte deveria ser enorme. Os já elevados impostos trabalhistas aumentariam ainda mais. Empresas deveriam realocar dinheiro para pagar taxações, em vez de investi-lo. O pagamento do INSS se tornaria insustentável para a maioria da população e a idade mínima para aposentadoria praticamente transformaria trabalhadores em escravos. O problema tenderia a continuar, conforme as pessoas envelhecessem. Diante disso, pergunta-se, existe outra saída? Existe. Embora poucos a debatam. Aplicações em previdência privada possuem excelentes índices de retorno. Uma pessoa que contribuísse por 49 anos no setor privado, teria ao final, mais de 1 milhão de reais na conta, que gerariam mais de 5 mil reais de juros mensalmente. Enquanto isso, o mesmo valor no setor estatal devolveria míseros 890 reais por mês, desconsiderando a inflação. A privatização da previdência poderia garantir maior liberdade para a população economicamente ativa, que então poderia escolher em que idade gostaria de se aposentar, com base em quanto dinheiro possui investido. Não seria necessário obedecer qualquer lei governamental. A mídia mainstream mostra apenas uma “solução”, aquela que nada agrada a população. Enquanto as pessoas continuarem a desconhecer outras formas de resolução, nada poderá ser feito. Apenas a partir do momento em que os contribuintes pressionarem burocratas e políticos para que sejam tomadas as decisões economicamente corretas, o Brasil poderá caminhar para a prosperidade.