De acordo com o sociólogo Émile Durkeim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico’’ por ser, assim com esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que o organismo seja mais igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos do cidadão sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois crianças ainda são alvos do trabalho infantil. Nesse sentido, convém refletirmos sobre sobre as , principais causas desse desafio em nossa nação. Em primeiro plano, ao longo da formação do território brasileiro o pensamento do lucro sempre esteve presente. Dessa forma, empresários não se preocupa em mão-de-obra infantil. Nesse sentido, crianças têm seus direitos negligenciados e suas imagens difamadas, por um pensamento lucrativo. Sendo assim, esse pensamento e passado de geração em geração, o que favorece o continuísmo dessa praticas horrendas. Além disso, a lentidão e a burocracia do sistema punitivo corroboram com a permanência desse trabalho inapropriado. No país, os processos são demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Nessa perspectiva, indivíduos ao verem essa ineficiência, continuam proporcionando esse tipo de trabalho muitas vezes análogas á escravidão e não são punidos. O trabalho infantil, portanto, ainda é uma realidade brasileira, pois há uma adoração ao dinheiro, além do Estado agir de forma lenta. Para que o Brasil seja mais articulado como um “corpo biológico” cabe ao governo fazer parcerias com ONGs, em que elas possam encaminhar, mais rapidamente os processos às delegacias e o Estado fiscalizar e futuramente erradicar essa problemática. Espera-se, com isso, garantir a manutenção da democracia.