Analisar o trabalho infantil no Brasil é imprescindível. Nesse sentido, assuntos como a falta de recursos das famílias carentes diante de questões financeiras que levam a criança para o mundo do trabalho, e o abandono do ambiente escolar para se dedicar somente ao ambiente trabalhista devem ser aprofundados. É fundamental a fiscalização e interrupção do trabalho infantil para evitar controvérsias na educação da criança. Em primeiro momento, é necessário a compreensão da necessidade do trabalho infantil, que ocorre em razão da falta de recursos financeiros para o sustento da família e da própria criança, contribuindo para o aumento da mão de obra prematura no meio de trabalho. Dessarte a desigualdade social vem se agravando, situação que passa a se tornar real e visível perante ao aumento considerável de crianças no trabalho, a qual é uma de suas principais consequências. Com isso a base estudantil do aluno fica alterada, e pela falta de capital para o desenvolvimento ele permanece no trabalho para manter seu sustento colocando-o como prioridade, abandonando a escola , e evidentemente ocorrendo o aumento no percentual de analfabetos e desempregados pela falta de escolaridade. Como dizia o filósofo Immanuel Kant'' O homem é aquilo que a educação faz dele'', logo a falta de educação e desenvolvimento estudantil no período de base que é a infância, altera sobretudo o próprio indivíduo. Além disso, o trabalho infantil é um dos principais meios de exploração de ambientes de desenvolvimento primário, secundário e terciário, a medida que a criança necessita de um emprego urgente e aceita o que se propõem, dessa forma, passando por situações ingênuas e complicadas para conseguir o autossustento. Vários casos já foram revelados de empresas privadas e nacionais no Brasil utilizando mão de obra infantil para a fabricação de seus produtos, porém o preço da multa é mínimo na presença do alto lucro das mercadorias e a falta de fiscalização ineficiente aos fatos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Ministério da Justiça(MJ) devem planejar leis favoráveis que visem a redução do trabalho infantil e o aumento da fiscalização das empresas e comércios. O MEC particularmente deve instituir campanhas para o incetivo ao estudo desenvolvendo meios alternativos para uma inserção de crianças carentes no ambiente escolar para que haja uma mudança na realidade dessas pessoas. A iniciativa privada também precisa fazer sua parte, criando campanhas e fiscalizações dentro de si para evitar o trabalho infantil e a sua exploração. Por fim cabe as crianças o direito da educação e do seu próprio desenvolvimento pessoal.