O trabalho infantil é aquele realizado por menores de 16 anos e é, na legislação brasileira, proibido por lei. No entanto, essa atividade ilícita é ainda amplamente praticada no país, realidade essa que tem colocado ainda mais obstáculos na vida de milhares de crianças carentes no caminho para o desenvolvimento. A criança que trabalha divide, em tese, as brincadeiras com a escola e o trabalho no seu dia a dia. O que já é negativo, porquanto os seus rendimentos escolares caem, devido ao cansaço e ao sono. Mas, para algumas, o trabalho demanda tanto de si que acabam sendo levadas ao abandono escolar. Algumas atividades desenvolvidas, como a quebra da castanha e carregamento de pesos, apresentam riscos ocupacionais e podem gerar com o tempo sequelas e a tenra invalidez. Percebe-se, contudo, que representativa percentagem da mão de obra infantil é de membros de famílias carentes que também possuem um histórico de vida semelhante. Ou seja, há um ciclo perceptível de pobreza aqui. Nesses familiares se apresentam características como baixa escolaridade e exploração do trabalho desde muito cedo e durante toda a vida, na maioria dos casos, e que são deixadas como herança para seus filhos. Diante do exposto, é viável acreditar que se deve investir na efetiva aplicabilidade das leis existentes com a fiscalização de pontos estratégicos pelos órgãos públicos e aumento substancial da multa prevista na legislação para aquele que empregar a mão de obra infantil. Além de criação de projetos de profissionalização dentro de comunidades carentes para pais e filhos nas condições de aprendiz.