Em meados do século XIX, com a revolução industrial e ascensão capitalista, o estilo de vida da população que foi inserida nesse contexto passou por modificações, dentre elas a migração do campo para a cidade. Anos mais tarde, após a indústria sofrer um processo de evolução tecnológica as máquinas tomaram o lugar das pessoas, aumentando assim o índice de desemprego nas aglomerações suburbanas, consequentemente a taxa de miséria também aumentou, desta maneira o único refúgio que as famílias vêm é fazer com que todos os seus membros exerçam alguma atividade remunerada, incluindo as crianças. Em busca de baixos custos de produção, grandes empresas procuram regiões onde existe muita mão de obra e miséria, como por exemplos países africanos e orientais como por exemplo a Índia, sendo assim empregando crianças e pagando-as com salários inferiores aos adultos. Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, pessoas com baixa escolaridade passam a ter mais dificuldades em conseguir emprego. Hodiernamente, o quadro de crianças que trabalham aos invés de estudar agrava-se. No Brasil, cerca de 600 mil crianças não têm acesso a educação, isso irá refletir diretamente no seu futuro, e no futuro de seus filhos, criando assim um ciclo. Diante dos fatos anteriormente citados, cabe ao Estado resolver esses problemas. O Ministério da justiça atuando com mais vigor nas fiscalizações e penas às empresas que aderissem a essas práticas ilegais e por fim o ministério da educação poderia intensificar os investimentos nas áreas educacionais, para incluir todas as crianças no processo educacional, sem exceção de etnias ou classes sociais, afinal como já falara o filósofo Imannuel Kant, "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele".