Democraticamente, todos têm o direito à educação básica. Entretanto, o Brasil apresenta um grave problema social que abstém uma considerável parcela das crianças brasileiras desse direito: o trabalho infantil. Segundo o IBGE, o número de jovens entre 5 e 17 anos trabalhando era cerca de 3,7 milhões em 2011. Sendo assim, a infância desses indivíduos é desprezada. As tenras atividades adequadas para a idade são substituídas por empregos mal remunerados que os submetem a cargas horárias e condições desumanas, abusando-os física e mentalmente. Em consequência disso, essa exploração pode levar a críticos quadros psicológicos e problemas pessoais na fase adulta. Para a reversão desse cenário social brasileiro, exige-se grande participação do poder público e da sociedade. O governo deve impor duras medidas fiscais e penais sobre os responsáveis por empregar crianças, estando sujeitos a multas e prisão. Além disso, a esfera pública deve, por meio de propagandas e cartazes, incentivar o povo a denunciar qualquer indício de trabalho infantil. Portanto, a exploração infanto-juvenil é uma prática no Brasil que viola o princípio democrático e os direitos humanos; sua abolição é uma questão urgente e a ser considerada prioritária. Dessa forma, ela depende de uma ação conjunta entre a população e seus governantes, para enfim as crianças brasileiras terem uma infância saudável.