No Brasil, é considerado trabalho infantil quando crianças e adolescentes começam a prestar serviço com idade inferior a 16 anos, a não ser na condição de aprendiz, que a idade mínima é 14 anos. No entanto, não é bem isso que acontece, pois muitos jovens estão começando a trabalhar precocemente, em vez de estarem nas escolas estudando e adquirindo discernimento e é por isso, que o trabalho infantil deve ser combatido. Hoje em dia, aproximadamente 4,8 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalham no Brasil, segundo PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ) e desse total, 1,2 milhão, ou seja, quase metade estão na faixa de 5 e 13 anos. Desta forma, caso algo não seja feito para arduamente erradicar o trabalho infanto-juvenil, muitos abandonarão a escola, pois alegam que precisam ajudar financeiramente a família e a se mesmo e ter bens de consumo, como: celular, óculos, vídeo game, tênis, dentre outras, o que os incentivam ainda mais a trabalhar para adquirir esses produtos. Com isso, eles sofrem muitos tipos de trabalho infantil, como: serviço forçado ou obrigatório, atividade doméstica, trabalho ambulante e realização de atividades ilícitas. Assim, mesmo com a criação do ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente ) pelo governo, há ainda muito o que investir e fiscalizar em relação a esse problema, pois perante o século XXI, ainda há casos registrados de trabalho infanto-juvenil. Em virtude dos argumentos apresentados, o governo e a sociedade não podem se manter omissos em relação ao trabalho infantil. Para tanto, o governo deve incentivar a população através da mídia ( televisão, internet e rádio ) a denunciar os casos de trabalho infantil e investir na educação, para que todas crianças e adolescentes tenham um ensino proporcional. Já a população deve fazer sua parte, denunciar, pois o futuro desses jovens será muito mais promissor nas escolas do que começar a trabalhar tão precocemente.