O trabalho infantil é toda forma de trabalho que envolva crianças e adolescentes abaixo da idade mínima para exercer a função em cada país. Sendo assim, há um padrão que determina de onde vêm e os motivos que levam jovens a se sujeitarem a um “mercado de trabalho” que não supre as oportunidades garantidas por uma boa infância. A maioria das crianças e adolescentes que começam a trabalhar cedo são de regiões rurais e família mais carentes, devido a maior necessidade de renda dentro de casa. Desse modo, serão grandes candidatos a abandonarem os estudos, a má formação escolar e a aceitarem sub-empregos no futuro, continuando assim o ciclo de pobreza no Brasil. O Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) vem trabalhando em prol de acabar com esse “abuso à infância”. Porém, a falta de legislação de órgãos públicos e o não cumprimento da lei por parte dos empregadores dificulta esse trabalho. O incentivo dos empregadores para a contratação se deve a menos dinheiro e burocracia gastos com os mais novos. Há um erro quando é dito que o trabalho infantil é uma maneira para livrar os jovens do mundo do crime. Para essa finalidade, existem as escolas e os cursos técnicos, para uma boa formação profissional, além dos esportes e do lazer. Portanto, é necessário que órgãos públicos como o governo da cidade e o Ministério do Trabalho averiguem e legitimem os trabalhadores locais, além da função das escolas em demonstrar a importância dos estudos por meio de palestras e do maior contato com os seus alunos.