O trabalho infantil não é um problema atual, desde a revolução industrial já se observara crianças no ambiente fabril. No Brasil, essa atividade afasta as crianças e adolescentes da escola e as expõe a riscos à saúde. Desse modo, medidas cujo objetivo seja alterar essa realidade se fazem necessárias. É necessário considerar que os jovens os quais trabalham têm maiores chances de se afastarem da escola. Isso se deve ao desgaste físico e mental proporcionado pelo trabalho, normalmente em lavouras, carvoarias e locais próximos ao ambiente rural, o que faz com que eles deixem de frequentar as aulas para poder descansar. Além disso, ao serem submetidos a jornadas de trabalho extensas, sem segurança e ilegais, os jovens perdem a fase pueril em que se aprende valores sociais e há maior desenvolvimento intelectual. Ainda, deve-se citar os danos à saúde física, por exemplo, fraturas e desnutrição e à mental, como, a depressão, tais mazelas afetam diretamente o Estado, que deverá arcar com os tratamentos desses jovens. Não se deve deixar de expor os motivos que levam esses jovens ao trabalho. Nesse sentido, observa-se que as famílias mais pobres precisam complementar sua renda a fim de garantir o sustento da casa. Conforme a teoria das necessidades de Abraham Maslow, o indivíduo busca satisfazer suas necessidades mais básicas primeiro, chamadas fisiológicas (alimentação, abrigo, sono), a partir do momento em que se vê essa necessidade ameaçada, a própria família estimula o trabalho infantil. Ademais, existem também aqueles que a família se encontra em situação análoga ao trabalho escravo e obriga as crianças a trabalhar. É imprescindível, portanto, o combate à realidade brasileira. Para isso, o estado pode instituir parceiras público-privada a fim de aumentar a capacidade de fiscalização nas regiões de maior incidência. Além do mais, os pais dos alunos e a escola, ao notarem a evasão de alguma criança/colega do filho da escola devem informar às autoridades.