Título da redação:

Meia Infância

Tema de redação: A realidade do trabalho infantil no Brasil

Redação enviada em 21/02/2016

Jogar bola na rua, empinar pipa, frequentar a escola com os amigos, são algumas das ações nostálgicas que nos remetem instantaneamente a infância da maioria das pessoas, fase essa que todos deveriam ser livres de preocupações. Porém, não se pode abranger a realidade de todas as crianças no Brasil e no mundo, em que muitas são submetidas as condições de intenso trabalho físico, comprometendo a segurança e, principalmente, o direito de um futuro. Não faz muito tempo que, famílias costumavam ser compostas por vários integrantes. De tal forma, seria possível um maior auxílio para os pais em seus respectivos trabalhos, seja manualmente em ambientes rurais ou domésticos. Tais condições indicavam alta taxa de trabalho infantil no país e baixo índice escolar, por abandonarem a escola ainda nos primeiros anos em vista do “aproveitamento” familiar em que o trabalho era predominante. De certo, a situação hoje é diferente, apesar de em dez anos diminuírem 50%, mais de três milhões de crianças ainda são atingidas pela exploração. Outrossim, o fator social – econômico tem notável correlação com este, a criança ao viver em situação de extrema pobreza, sem nenhum recurso assistencial, encontra como “única” opção atuar no tráfico de drogas e no mercado sexual. Essas ações causam consequências incalculáveis a vida dessas pessoas, expostas a danos físicos e psicológicos. Além disso, seus filhos tendem a seguir o mesmo caminho, perante ao ambiente que lhe foi apresentado durante sua criação. Gerando, desse modo, um ciclo vicioso carregado de precariedade. É inadmissível, a retirada de uma fase tão importante à vida das pessoas, em que seus pensamentos e sua personalidade serão formados. A fim de diminuir o número de crianças ainda atingidas, o Governo, a escola e a mídia, devem agir em prol da manutenção da realidade brasileira. O primeiro, na criação de ferramentas mais fáceis e rápidas, como aplicativos e sites, para a denúncia e fiscalização. A segunda, na apresentação de propostas para integrar os alunos, evitando sua retirada permanente da instituição. E a terceira, aumentando a divulgação dos perigos presentes no trabalho infantil. A fim de permitir às crianças o direito de estudar, brincar e de serem felizes.