O Brasil ainda enfrenta uma realidade em que o trabalho infantil é um grande problema social. Em pleno século XXI, mais de três milhões de crianças entre 5 e 17 anos trabalham, muitas delas em trabalhos com grandes riscos ocupacionais, abusivos, além de trabalharem em condições desumanas - quase escravas - grande parte delas faz tarefas domésticas, tendo assim, que abdicar da educação para isso. Apesar de diminuir constantemente, o trabalho infantil é um problema por, além do oferecer riscos físicos e psicológicos à vítima, muitas vezes acaba por interferir na educação da mesma. As condições sociais dos pais pode ser uma das causas desse tipo de problema; pelos pais serem financeira e/ou fisicamente, incapazes de sustentar a casa, as crianças são inseridas nesse meio como forma de ajudar a família a se manter. Famílias enquadradas nesse meio costumam formar um ciclo vicioso em que os membros mais novos não têm acesso à educação por terem que sustentar a família, assim não melhorando de vida, fazendo com que, geração após geração as crianças são forçadas a trabalhar cada vez mais cedo em trabalhos pesados, com jornadas de trabalho exaustivas e perigosas. Já existem órgãos como o Peti (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil) trabalhando para acabar com esse problema, contudo, é necessário maior empenho governamental na criação de novos programas de fiscalização associados a projetos de lei que prendam, com penas significativas e inafiançáveis, os responsáveis por tais atos, pois tirar a infância de uma criança não é um crime que pena nenhuma vá restaurar. Além disso, os programas de auxilio familiar deve ser ampliados, melhorando as condições das famílias brasileiras para que as crianças possam ter acesso à educação. Não se torna menos necessário a ampliação do ensino de rede pública, para melhor acesso das crianças à educação para uma mudança de vida.