No tocante ao tema do trabalho infantil é possível afirmar que ele ainda é um problema visível no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, o número de crianças e jovens entre 5 e 17 anos trabalhando no Brasil em 2001, era cerca de 5,5, em 2008 houve o decréscimo para 4,4, e no ano de 2011 contava com aproximadamente 3,7 milhões. Trabalho infantil, é o serviço que, segundo a Constituição brasileira, é exercido por crianças e adolescentes menores de 16 anos, a salvo na condição de jovem aprendiz a partir dos 14 anos. Entre os principais motivos desse tipo de ocupação encontra-se a pobreza, onde esses indivíduos em formação necessitam ajudar a família com uma renda extra, grande quantidade de filhos e baixa escolaridade dos pais. As consequências do trabalho infantil são desastrosas, visto que, podem acarretar na evasão escolar, ou seja, no afastamento da escola, desqualificação profissional em um futuro próximo, altas taxas de analfabetismo e problemas de saúde, como fadiga excessiva, distúrbios do sono, problemas respiratórios, entre outros. Esses problemas são os responsáveis por causar um não desenvolvimento saudável da criança e também do setor educacional brasileiro. Portanto, é necessário ressaltar que muitos são os malefícios causados pelo trabalho infantil e que as crianças praticantes desse tipo de serviço têm literalmente sua infância roubada. É importante que o poder público continue investindo em programas como o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, assim como a fiscalização mais rigorosa por parte das autoridades sob a perspectiva da regulamentação do trabalho. Não só isso, a população precisa fazer denúncias de todo e qualquer tipo de trabalho que comprometa o desenvolvimento desses menores. Se essas medidas forem tomadas, elas possibilitarão o decréscimo contínuo dos números de crianças e adolescentes que trabalham, citados anteriormente.