Título da redação:

Infância roubada

Tema de redação: A realidade do trabalho infantil no Brasil

Redação enviada em 21/02/2016

É considerado trabalho infantil quando o jovem de até dezessete anos trabalha, fora de casa ou dentro dela, a não ser que seja aprendiz, desde que tenha entre catorze e dezessete anos. No Brasil, esse tipo de atividade é uma grande mazela social, visto que o trabalho infantil tira a infância destes, além disso, os expõe a riscos. De fato, diversos jovens deixam de frequentar a escola para trabalhar fora de casa e, muitas vezes, realizar também tarefas domésticas. Isso é um problema, pois esse garoto crescerá sem educação escolar; também, sem capacitação profissional futura, gerando um ciclo de pobreza, tendo em vista que a maioria deles devem ser de origem pobre. Além disso, como não estudou, provavelmente terá de se submeter a imposições do seu patrão, com baixa remuneração e poucos direitos ou nenhum. Outrossim, o trabalho infantil(desconsiderando programas como Jovem Aprendiz) tira os direitos das crianças e jovens: à educação, liberdade, entre outros. Ainda, põe estes em riscos, porque nessa faixa etária são mais descuidados, podendo ocorrer acidentes de trabalho irreversíveis, como amputações de membros. Diante de tudo, torna-se apararente o quão prejudicial é o trabalho infantil, devendo continuar o combate a ele, visando à garantia dos direitos atribuídos a eles pela constituição. Vale salientar que medidas do governo têm conseguido reduzir drasticamente essa situação, como o bolsa família, pois a família recebe uma ajuda financeira e só continuará recebendo se o jovem tiver boa frequência escolar; também, com fiscalização, aplicando multas a quem contratá-los para alguma forma de trabalho. Entende-se, portanto, como o trabalho infantil, não legalizado, é um grande problema social, devendo ser combatido, a fim de assegurar um futuro próspero a todos. Para tanto, o governo brasileiro deve ampliar as medidas atuais, isto é, melhorar a fiscalização, principalmente nas cidades do interior, nas quais, muitas vezes, não possuem essa fiscalização. Além disso, incentivar programas os quais visam a profissionalização do jovem é essencial, como a do "Jovem Aprendiz", existente em muitas empresas, e que ainda é remunerado, e como é legalizado, o Estado tem maior controle, podendo intervir caso esteja prejudicando o jovem. Surgindo, assim, jovens com melhores perspectiva de um futuro melhor e saudável.