Em épocas de crises, vê-se necessário o corte de gastos. Uma das primeiras medidas adotadas por industriários e a eliminação de trabalho qualificado, ou seja, de mão de obra cara. Diante disso tem-se a contratação de pessoas menos qualificadas para o trabalho, que demandam um menor gasto com seus serviços. Porem, uma menor qualidade no produto final. E qual seria uma mão de obra mais desqualificada e barata do que a de crianças. Somente no nordeste mais de 25% das crianças trabalham em algum tipo de indústria, dessas mais de 55% provem da área rural. Com o estado econômico atual, de recessão, o desemprego é eminente. Tanto que, em media 3 mil pessoas são demitidas por dia no brasil e a necessidade de inclusão dos filhos no mercado de trabalho e inevitável. Como ocorria nas indústrias fordistas, por volta do ano de 1850, onde já se era empregado a mão de obra infantil em larga escala, visando um grande acumulo de capital como proposto pelo sistema capitalista da época. De fato, ainda há hoje exploração do trabalho infantil, entretanto como diria Adam Smith ‘’a ambição universal do homem é colher o que não plantou.`` E certamente não serão colhidos bons frutos de jovens que deixam seus estudos pelo trabalho. Em suma, para que se haja uma efetiva reintegração de crianças as escolas deve-se num primeiro momento acertar-se a economia Brasileira.