Todas as crianças possuem o direito à educação e ao lazer perante leis brasileiras instituídas pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Porém, observa-se no Brasil, que há uma intensificação na exploração do trabalho infantil, devido a fatores como pobreza e miséria, impossibilitando que esses direitos sejam compreendidos. Além disso, esse abuso interfere na integridade e desenvolvimento do menor. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), milhões de jovens são submetidos à exploração e ainda não frequentam escolas ou ambientes culturais, devido à baixa renda familiar e a falta de investimentos em escolas públicas, pelo governo. Há também um desinteresse demonstrado pela própria sociedade que prefere não intervir a obter alguma solução. Isso gera problemas futuros como um “déficit” na estrutura populacional, causando um ciclo de menores induzidos ao trabalho infantil. Aponta-se que os locais onde os índices de jovens no trabalho são elevados, como o Nordeste, existe altos níveis de pobreza e de analfabetismo mostrando haver falta de estrutura na base familiar e de ensino. Essa situação está também relacionada à aceitação e contratação dos menores aos mercados ilegais de trabalho por maior parte da sociedade. Fica clara a necessidade em mudar esse cenário a partir de medidas como a melhoria no sistema educacional brasileiro com a instauração de profissionais de educação qualificados que possam intervir no cotidiano dos jovens de maneira a mostrar a importância da educação. O aumento na carga horária também pode contribuir, uma vez que os estudantes passarão mais tempo na instituição e aprendendo. O incentivo à população em desprezar e não contratar jovens, tem papel fundamental e deve ser abordada através de propagandas que mostrem os males causados a sociedade e ao menor pela exploração do trabalho infantil.