A construção sociocultural do Brasil, desde a colonização, foi pautada em processos exploratórios. Tal contexto remete à condição de inversão de valores do povo brasileiro, que conduz aos extremos da capacidade corruptiva. Tendo em vista esse fator agravante no desenvolvimento do país, apresenta-se a exploração do trabalho infantil como fonte lucrativa em detrimento do potencial educativo do Brasil. A nação brasileira encontra-se embasada em crenças errôneas à cerca da evolução conjunta do país. Nesse viés, a corrupção extrapola o âmbito político e invade a conjuntura social, no momento em que indivíduos abusam da mão-de-obra infantil para adquirir maior vantagens lucrativas. A exemplo de tal premissa, tem-se o trabalho rural executado por jovens e crianças, que são pagos com valores inconcebíveis, assemelhando-se à escravidão no período da colonização. Paralelamente, a evolução do Brasil depende do investimento na educação infantil, visto que, a prosperidade socioeconômica de dá com a valorização do conhecimento e com o respeito aos Direitos Humanos. Nesse sentido, cabe à população, juntamente com o Governo Federal, a priorização da conservação dos direitos dos jovens e crianças, a fim de estabelecer uma pátria verdadeiramente amada e, principalmente, educadora. É imprescindível, portanto, a condução do pensamento da comunidade brasileira ao respeito dos direitos individuais em prol do desenvolvimento coletivo. Conforme afirma Karl Marx em sua proposta do Estado do bem-estar social comum, deve-se canalizar os esforços sociais para a atenção ao futuro do país, que, nesse contexto, é representado pelas crianças. Tal embasamento, permite que elas desenvolvam sua capacidade de mudar e “florescer” o país.