A ascensão industrial nas fábricas têxteis, Inglaterra, acabou de modo indireto com a escravidão, como uma maneira de expandir consumidores. De forma contraditória, colonizou ''legalmente'' os trabalhadores assalariados - homens, e, principalmente, mulheres e crianças - que trabalhavam em minas, fábricas escuras com cargas de até dez horas ao dia. Devido ao baixo custo e liberalismo econômico essa atitude tornou-se lucrativa, mas com a constante insatisfação dos trabalhadores. O estado interviu de forma mais regrada e justa - com o tempo banindo o trabalho infantil - sendo dele a única obrigação o estudo. Assim, o estado criou maneiras punitivas que, hoje, mostram-se insuficientes, pois crianças - de unanimidade pobre- ainda trabalha informalmente e clandestinamente, seja em minas ou nas sinaleiras. Analisando, superficialmente que expansão mais geral de burocratização e aumento de fiscalização e denúncias poderiam diminuir o problema. Considerando-se as novas empresas, ou a sociedade em geral, o estado possui uma maior facilidade para identificar irregularidades ou conformidades com as leis vigentes. Haja vista que qualquer empresa possui responsabilidades tanto documentais quanto salarias com o estado e o empregado: direito as férias, décimo terceiro, imposto pago por cada empregado. Tudo isso, aglutinando com os sindicatos, ajudam a manter as relações ou ''trocas'' justas entre quem paga e quem vende a força. Assim, não é difícil conceber que a falta desse programa leva a certas dificuldades em relação a localizar irregularidades. Lembrando que os fatores são variados para o trabalho infantil, podendo esta estar trabalhando em sinaleiras - em que a fiscalização e denúncias são viáveis, mas não praticadas -; minas de carvão, madeireiras ilegais incógnitas - geralmente no norte do país, pelas grandes matas. A segundo exercendo um papel mais perigoso, pois é de conhecimento que as empresas ilegais têm uma relação senhor feudal - vassalo entre os trabalhadores - sendo ameaçados constantemente - influenciando no numero reduzido de denúncias, o que dificulta ainda mais a continuidade. Dessa maneira, inviabilizar estas atividades mostra-se necessária. As práticas ilegais estão a vista de todos de alguma maneira, seja pelo noticiário ou simplesmente saindo de casa, vê-se crianças em estado deplorável de condições. Poderia-se amenizar tal experiências por meio de três etapas: fiscalizando rigorosamente - a fiscalização apesar de estar presente mostra-se ineficientes para um Brasil. Sendo por meio de políticas, incentivando a denúncia por comerciais educativos facilitando o trabalho; criação de uma maior oportunidade de emprego, pois uma parcela considerável trabalha quando o pai está desempregado - aumento de vagas de curso como PRONATECH faria mais eficaz; expansão da burocratização, penalização mais rigorosa aos fraudulentos, pois assim o estado obterá um maior acervo e controle em relação ao trabalho e a legalidade desse empreendimento.