O trabalho infantil consiste na exploração da mão de obra de crianças e jovens com idade inferior a dezesseis anos, salvo em condições de aprendiz. Entretanto, essa é uma realidade ainda existente no Brasil, na qual seu início esteve atrelado a primeira Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, e também as péssimas condições sociais, destacando-se a pobreza e o analfabetismo. Segundo dados do IBGE, 1,2 milhões de crianças que têm entre 5 e 13 anos exerce algum tipo de atividade, e seus locais de atuação variam desde a lavoura, fabricas e o trabalho doméstico. Nesse contexto, as crianças são inseridas muito precocemente no mercado de trabalho, e muitas vezes em condições de insalubridade e jornadas exaustivas, fato esse que faz com que muitos abandonem os estudos, diminuindo assim as expectativas de um futuro melhor. Um outro aspecto relevante é o sistema capitalista, que de acordo com Karl Marx, visa lucro sob exploração de mão de obra barata. Desse modo, muitas famílias principalmente as situadas no Norte e Nordeste do Brasil, por viverem em situações de extrema pobreza, comparada as outras regiões do país, não acham outra alternativa que não, integrar os pequenos ao trabalho, para que assim a renda familiar aumente. Mesmo com leis que inibam esse tipo de exploração, ainda é uma realidade gritante no Brasil, assim, o Ministério do Trabalho por meio dos seus órgãos fiscalizadores, devem estar atentos as denúncias e aos locais onde o índice de exploração infantil é alto. O Ministério da Educação o papel de possibilitar o acesso à educação para essas crianças, por meio de construção de novas escolas e projetos sociais que atendam famílias de baixa renda. Os governantes locais, a responsabilidade de criarem espaços de lazer, proporcionar saúde e saneamento básico, principalmente nas periferias, onde residem a maior parte destas crianças. Por fim, a mídia em geral deve interpretar e transmitir o lado obscuro do trabalho infantil, de modo que a população se conscientize a cerca deste problema.