A exploração do trabalho infantil remete principalmente a realidade do início do processo de industrialização dos países onde muitas crianças trabalhavam exorbitantemente em condições totalmente fragilizadas. Essa realidade alterou-se com o passar dos anos, porém, ainda há fortes resquícios desse período. A situação social de boa parte dos brasileiros – principalmente da zona rural – demonstra diversos fatores de subsistência. A falta de recursos altera a realidade dos pequenos que passam a incluir-se na contribuição de renda dos lares. Portanto há um elevado índice de desistência da vida escolar para dedicarem-se ao próprio sustento. Sobretudo, é visível o número de crianças que acabam fugindo de casa em busca de uma melhor realidade social, vítimas de violência e abusos, e optam pelo trabalho como forma de sobreviver, crescendo com uma visão marginalizada da sociedade o que tem grande influência na personalidade e valores adquiridos pelos futuros adultos. Os programas de governo apesar de eficazes ainda não são suficientes para o contingente de trabalhos infantis. Porém, o Estatuto da Criança e do Adolescente deixa claro que todas as instituições sociais devem zelar pelos direitos básicos – educação, saúde, lazer – nessa fase da vida. Faz-se necessária uma maior contribuição da comunidade, buscando um bem comum. O governo federal deve apoiar e contribuir com ONGs (Organizações Não Governamentais) para aumentar a ajuda na diminuição dos índices crianças no trabalho. A ordem dos conselheiros tutelares devem dar ênfase nos projetos para mudar essa realidade. Com atitudes assim, os únicos calos encontrados nas mãos do “futuro do país” serão causados pelo ato da escrita e não da força.