Suicídio provêm do latim e tem por significância caracterizar o ato intencional de matar a si mesmo. Dentre as mais diversas vítimas de precedentes deste cunho estão os jovens, que à medida que inserem-se em um emaranhado de descobertas, crescem também nas tristes estatísticas que os assolam em um curso inefável. Delicado é o equívoco em afirmar que o contexto suicida iniciou-se no Brasil ou até mesmo na atualidade. Desde a Antiguidade Clássica era possível encontrar uma pluralidade de opiniões acerca do autoextermínio. Na realidade Grega, havia os que defendiam o suicídio a partir de um prévio consentimento da sociedade. Já no meio Romano, a prática era legítima quando o indivíduo era pertencente aos níveis sociais privilegiados. Em conformação contemporânea, refletir sobre o suicídio é deparar-se a uma busca incessável dos porquês na esperança de compreender quais as faltas, sentimentos, lacunas e mistérios circundavam aquela existência. A ideia do autoextermínio como aparente desfecho para um quadro de sofrimentos, reacende um questionamento sobre o quão é complexo a abordagem destes indivíduos no desenrolar de suas tramas pessoais. Não obstante, há também o grande estorvo em detectar os sinais de desmotivação e pedidos de socorro verbais e não verbais que ocorrem concomitantemente ao desejo de morte e da própria projeção suicida. Quanto a prevenção para o suicídio, um aspecto a ser considerado seria o acompanhamento psicológico como atividade obrigatória, tanto nas instituições de ensino públicas e privadas, na oportunidade de permitir o autoconhecimento dos alunos desde a infância até a fase adulta, tendo valência significativa para identificar também os desequilíbrios emocionais de cada indivíduo, bem como suas propensões de se perder a tantos sentimentos indescritíveis; não negligenciando a possibilidade de mantê-lo afastado de ser apenas mais um número em meio a uma geração tão carente de amor.