Hannah é uma adolescente americana que acaba suicidando-se, mas antes deixa fitas explicando 13 motivos pelos quais a levaram a cometer este ato. Apesar de Hannah ser um personagem fictício de um seriado estadunidense, o suicídio de pessoas reais no território Brasileiro continua aumentado, isso se dá pela forma que esse assunto é tratado, e muitas das vezes a forma que o indivíduo que comete tal ato vive. Um dos fatores que fazem o número de suicídios brasileiros terem um crescimento exponencial de 30% em 25 anos, é a forma de como isso é tratado. Um adolescente que sofre com depressão, um dos sintomas que levam ao ato, não tem a devida atenção necessária, já que em muitos dos casos este é visto como uma temporariedade da fase juvenil, além do que, é na juventude onde as novas interações e regras desconhecidas anteriormente são apresentadas, relações malsucedidas e abusos de drogas aumentam os casos de suicídios. Além do mais, outros motivos também são responsáveis por isso, e atingem principalmente pessoas acima de 70 anos, como abandono de parentes ou perdas bruscas e até mesmo solidão. Em muitos casos o indivíduo se sente esgotado, sem forças e desanimado, sinais claros de depressão. Este quadro tende a se aprofundar, já que muitas pessoas dessa faixa etária tendem a ter receio ao buscar ajuda médica, e quando procuram, enfrentam filas enormes em consultórios públicos. Com o intuito de entender esse acontecimento, Karl Marx, criador do socialismo cientifico e economista do século XVIII escreve “A origem do suicídio” nele encontramos que a grande busca por bens de consumo e longas horas de trabalho trazidas por capitalistas na revolução industrial é responsável pela tristeza e consequentemente pelo suicídio. Com esta análise, pode-se entender que o desemprego e a infelicidade do futuro inserto contribuem para o crescimento desses números, o agravante é o estado que não toma medidas necessárias para combate-lo. Contudo, é correto afirmar para que combatemos o aumento de suicídio, é necessário criar campanhas de solidariedade promovidas por órgãos públicos, que circulem em hospitais, escolas e canais de tv aberta, divulgando postos de atendimento e telefones para contato imediato com vítimas. Também é preciso que o Estado de respaldo para quem ocupa posição de empregado, criar possibilidades de crescimento e boas perspectiva para o futuro reduzirá o número que chega à 69% de trabalhadores Brasileiros.