De acordo com a Flacson(Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais)o suicídio corresponde a 1% do total de mortes de crianças e adolescentes registradas em 2013 no Brasil.Embora pareça ser uma baixa porcentagem,esse índice representa a perda de centenas de jovens por ano,aumentando a necessidade da ampliação da atenção familiar e escolar dada aos infantes e da divulgação de programas focados na proteção desses indivíduos. Dentre os principais motivadores do suicídio esta a necessidade de aceitação social do ser humano,nem sempre identificada pelo jovem .Como o afirmado por Karl Marx,"o homem é por natureza um animal social".Ou seja,não somente o convívio em sociedade é indispensável para o bem-estar das crianças e dos adolescentes ,mas também o envolvimento efetivo e a admiração dos demais membros do seu grupo.Dessa forma ,diante a sensação de não aceitação em seu meio social (seja,por exemplo,pelas diferenças religiosas ou raciais)os infantes ficam vulneráveis ao desenvolvimento de distúrbios emocionais que ajudam no desejo de tirar sua própria vida. Assim,para proteção dos infantes, medidas de controle social foram tomadas por órgãos públicos. Dentre essas tentativas de ajuda aos jovens em situação de risco pode-se destacar programas de acompanhamento psicológico. Contudo,essa medida só é satisfatória apos o diagnostico de quadros depressivos ,que nem sempre são conhecidos pelos pais ,além de não possuírem uma boa divulgação popular.O que,dessa maneira ,torna essa forma de ajuda ineficiente para a solução do quadro brasileiro. Conclui-se que para diminuir o número de suicídios de brasileiros necessita-se da criação de mais movimentos para auxiliar os jovens com depressão e também da conscientização dos pais e das escolas para que prestem mais atenção nas crianças e nos jovens.