Problemas psicológicos; angústia; isolamento; acreditar em apenas uma solução; coragem e por fim o suicídio. Não é de hoje que vários indivíduos encontram no autoextermínio uma forma de resolver o que os afetam naquele período, em média são 800 mil pessoas por ano. Esse número cresce cada vez mais e medidas precisam urgentemente serem tomadas, pois isso é uma questão de saúde pública e uma parcela da população necessita de ajuda. De acordo com Durkheim o suicídio não é um fenômeno meramente individual, mas um fator que possui diversas causas sociais. O que comprova a tese do filósofo são os motivos que levam a execução do ato serem em sua maioria por depressão relacionada a exclusão, problemas em relacionamentos, competitividade, bullying e muitos outros que fazem essas pessoas se sentirem isoladas e incapazes de solucionar empecilhos. Em seguida é válido lembrar da influência midiática, grande motivadora do "Efeito de contágio". Em que pessoas que estão passando por problemas e geralmente psicologicamente abaladas são induzidas ao ver outras realizando o ato e acabam aderindo métodos para obter coragem para também fazer. Um exemplo disso é o jogo da Baleia Azul, em que o participante faz uma série de desafios para no fim conseguir realizar o maior deles: tirar a própria vida. Em vista disso, fica claro que muitas pessoas precisam de ajuda, algo que não está sendo executado. A começar pela mídia, como grande influenciadora, deve exibir propagandas com incentivo à procura de profissionais, mostrando os casos de superação e não apenas os de tragédia. O Ministério da educação por sua vez deve propor atendimentos de ajuda e campanhas para conscientização da população e por fim os pais devem ficar mais atentos ao dia a dia dos filhos. Só assim será possível reduzir o número de indivíduos que recorrem a autodestruição.