"Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, não à vida." A frase do médico psiquiatra, Augusto Cury, faz referência as dificuldades emocionais que os indivíduos sofrem na vida. Nos últimos dez anos, o Brasil vem sofrendo um grande aumento nos casos em que a pessoa procura se matar, principalmente na juventude, se tornando assim, um caso de calamidade de saúde pública. O povo brasileiro em grande parte, não tem o costume de debater ou conversar sobre o assunto, sendo um tabu muito grande na sociedade que, procura abafar ao máximo casos que acontecem nos dias atuais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta quase 6,0% do total da população brasileira, quem em maior parte não tem consciência que possui essa doença. A depressão é um dos motivos que mais levam as pessoas à praticarem esse atentado contra a própria vida, além disso, é também à doença que mais possui tratamentos psiquiátricos hoje em dia, no entanto, ainda tem pouca visibilidade aos olhos do povo. Os problemas emocionais enfrentados no dia a dia, sendo eles no meio escolar, trabalho, social ou familiar, podem gerar consequências graves, caso não seja de fato controlado. Embora algumas empresas ofereçam palestras com psicólogos, não conseguem suprir os problemas gerados pela rotina pesada em alguns empregos, como por exemplo, a carga horária. Nas escolas, o bullying ainda presente no ambiente escolar, é também, um grande motivo que gera as crianças e os adolescente, a desenvolverem essa doença logo cedo. Por consequência, a falta de amparo e apoio das famílias que procuram se ausentar e omitir da responsabilidade que é, oferecer e aconselhar que procurem auxílio e ajuda para tratamento, acaba aumentando e muito os casos de suicídio no Brasil. Portanto, frente ao problema existente na sociedade, o Ministério da Educação deve oferecer apoio pedagógico e psicológico aos alunos, oferecendo acompanhamento com psicólogos aos estudantes e aconselhando os responsáveis, a procurarem sempre estar presente na vida dos jovens e das crianças. Ademais, o Estado em parceria com as empresas, devem realizar pesquisas para avaliaram as condições de trabalho, tanto no setor privado, quanto no público, para avaliarem os problemas que geram problemas emocionais em seus empregados, a fim de, prevenir essa doença. O Ministério da Saúde dando apoio as medidas, devem intensificar campanhas e amplia-las, como por exemplo, o 'Novembro Amarelo', que procura falar não só falar sobre o assunto, mas também, oferecer consultas e tratamentos. Assim, a sociedade terá o devido amparo para lhe dar com esse problema silencioso, que será aberto e não mais escondido.