Suicídio anômico. Em suma, é uma teoria defendida pelo sociólogo Émile Durkheim , que visa explicar o comportamento social diante uma crise ou problemas sociais. Situação na qual, gera um dos grandes tabus na sociedade moderna: o suicídio. Entretanto, essa prática não deve ser considerada normal, visto que, a maioria das mortes poderiam ser evitadas com a devida prevenção. Primeiramente, o suicídio é uma prática já antiga na sociedade, e até hoje, não é reconhecida como doença propriamente dita. A segunda geração romântica, foi um estilo literário que mostrou abertamente o sentimento do ''suicida vitimizado'' , cuja explicação é definida pela necessidade de uma vida melhor, todavia, não conquistada. Dessa forma, a situação suicida contemporânea corrobora com o cenário romântico, uma vez que, ambos os casos possuem as mesmas causas. Além disso, a pressão exercida sobre o jovem na atualidade, aumenta a taxa dessa epidemia. O aumento de casos do autocídio juvenil é gerado pela precoce vida universitária, além do crescimento do número de jovens deprimidos. A exemplo disso, a campanha feita pelo curso de medicina da USP, cuja a premissa é evitar o suicídio entre estudantes universitários. Dessa forma, fica claro que, o jovem não está ainda com o psicológico formado para enfrentar todas as situações do dia a dia. Nesse sentido, fica evidente que, esse tabu social deve ser combatido evitando ainda mais mortes. Para que isso diminua, é necessário que a família dialogue entre si, para que, qualquer transtorno previamente detectado seja tratado com o profissional capacitado. Soma-se a isso, o engajamento das mídias influenciadoras, buscando evidenciar o tema em novelas e filmes, com intuito de tornar o debate mais comum na vida familiar. Para que só assim contestemos a teoria de Durkheim, e possamos combater essa epidemia suicida.