O câncer, a AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis há duas ou três décadas eram rodeadas de tabus e o número de vítimas aumentava diariamente. Todavia, o contexto do suicídio no Brasil sofre a mesma dificuldade. Diante disso, convém analisar que a depressão e a falta de informação sobre o assunto configuram as mais relevantes causas desse problema. Em primeiro lugar, é notório destacar o aumento da depressão entre jovens e adultos. Uma vez que, a maioria dos casos de suicídio estão ligados a pessoas que sofriam disso. Logo é importante trata-la como uma patologia real e não somente uma “fase” da vida. Além disso, destaca-se a escassez de conhecimento por parte da sociedade, que não está preparada para lidar com o assunto. Segundo a Organização Mundial da Saúde 9 em cada 10 casos poderiam ser evitados se falassem sobre. Prova disso recai no lançamento da série “13 reasons why”, que trouxe aos jovens uma nova visão ao tratar desse tema tão recorrente no cotidiano. Com a finalidade de diminuir a incidência dessa doença,portanto, o Governo Federal deve propiciar um suporte para as pessoas por meio de investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), e também o Ministério da Educação (MEC), tratar sobre essa questão nas escolas através de palestras e campanhas preventivas. Bem como, a sociedade, por intermédio de ONGs e organizações religiosas acabar, juntamente com o Centro de Valorização à Vida e a campanha do Setembro Amarelo, com esse tabu. Somente assim, a taxa de suicídio poderá diminuir e a população estará preparada para lidar com a situação.