O suicídio é, segundo Durkheim ''todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato positivo ou negativo, executado pela própria vítima e que ela é consciente do resultado''. Assim, entende-se que o fenômeno parte de um conjunto de fatores que impulsionam os indivíduos a cometerem-o, a falta de mecanismos para debater tal assunto ainda ''tabu'', colabora para o aumento dos casos. Urge, abordar de forma mais concisa essa mazela de saúde pública. Em primeira análise, a depressão- ''mal do século'' atua como principal agente causador. Isso evidencia que os indivíduos mais propícios ao isolamento social, que sem estímulos a certas atividades do cotidiano como estudos, trabalho e lazer são mais vulneráveis a prática do suicídio, dentre esses, destacam-se a população mais jovem. Desse modo, a fase da aceitação social que ocorre nessa faixa etária, tornou-se a maior porcentagem dos casos, cerca de 40% maior entre as idades de 15 a 29 anos, segundo dados do Senado. Logo, falta mobilização e entendimento de setores da sociedade para identificarem supostos casos de riscos, que levem a um futuro suicídio. Ainda sob esse viés, há uma certa negligência em relação a temática suicida. Por ser complexo e pouco debatido nos âmbitos sociais, evita-se trabalhar com o mesmo corroborando-se assim para tornar o suicídio um verdadeiro enigma social para algumas pessoas que tem em seu ciclo afetivo a problemática mas não sabem como auxiliar. A estreia da série no Brasil ''Os 13 por quês'', contribuiu para muitos brasileiros se identificarem com alguns personagens causadores dos motivos que levaram a jovem protagonista ao suicídio e dessa forma, o Centro de Valorização da vida (CVV), associação brasileira que trabalha na prevenção e auxílio a quem precisa, recebeu o dobro de contatos. É imprescindível medidas dentro da realidade tecnológica dos cidadãos. Infere-se, portanto, transmutar a prática do suicídio como emblema de saúde pública, como alguns países já fazem, Para tanto, é papel das famílias promoverem o respeito acima de todas as discrepâncias, para haver convivência harmônica dentro e fora das escolas. Outrossim, as instituições educacionais possam estabelecer fóruns e debates contra o bullying e estimularem melhores interações sociais. Por fim, contribuirá para desmistificar tal agrura contemporânea