A biologia nos mostra com Darwin que nem sempre o mais forte sobrevive, mas aquele que melhor se adapta as mudanças. Mudanças estas que, muitas vezes, coagem os indivíduos e os fazem praticar atos contra a própria vida. Nesse sentido, convém discutir o aumento de casos suicidas do Brasil. A Organização Mundial da Saúde, OMS, considera o suicídio como uma questão de saúde pública. Todavia, infelizmente, percebe-se que essa problemática ainda é um tabu que vitaliza ser debatido. Haja vista que ao clarificar o problema, torna-se mais fácil sua mitigação. Segundo o Portal G1, estatisticamente, os jovens constituem o maior número de pessoas a "tirarem" a própria vida. Isso ocorre, muitas vezes, porque são vulneráveis a depressão, já que, segundo Erik Erikson, vivem a "primeira crise de identidade". Ao passo que também contribuem para esses casos suicidas o medo, as frustrações e a cobrança, esta última, explicada pelo sociólogo Émile Durkheim como um fato social que ao coagir os sujeitos pode proporcionar o caos e, consequentemente, o suicídio. O filósofo Platão afirma que o importante não é viver, mas viver bem. Diante disso, cabe ao governo criar políticas públicas voltadas para o bem estar social, disponibilizando atendimentos psicológicos. Assim como a escola aplicando projetos de intervenção de maneira transdisciplinar com diversos profissionais. Pois, juntas, estas medidas ajudarão a amenizar a mazela social em questão: o suicídio.