"Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a e espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História" (Getúlio Vargas, 1954). Neste caso, Vargas se suicidou para entra na história, como se sua morte fosse torna-lo “imortal”. Porem, nem todo suicídio é altruísta como o de Vargas, a grande maioria é anômica, quando a pessoa se sente invisível e isolada da sociedade, ou egoísta, quando a pessoa se afasta da sociedade para viver em prol do individualismo. Segundo “O Suicídio” de Durkheim a taxa de suicídio é maior entre pessoas solteiras, viúvas, divorciadas, sem filhos e que não vão a igreja com frequência, ou seja, o suicídio esta muito mais ligado a razões sociais do que individuais. Perante isso, cabe a sociedade e instituições governamentais investirem e ampliarem instituições como o centro de valorização da vida (CVV), para que mais pessoas possam ser acolhidas e assim tornarem-se menos propicias ao suicídio. Pois a vida é o bem mais precioso que nos temos.