O Brasil é formado em sua maioria, por pensamentos ultrapassados no que se refere à saúde mental de sua população, consequência disso, é o suicídio se tornar a segunda maior causa de morte entre os jovens com idade de 15 a 29 anos no país de acordo os dados da OMS, onde é tido também como um problema de saúde pública. Outrossim, nota-se uma carência de informação sobre o tema, já que este é um grave fato social e deve ser discutido por meio das mídias sociais de comunicação, para se obter conhecimento e soluções. Durante a segunda fase do movimento literário Romantismo, o contexto no qual os jovens estavam inseridos era a principal causa dos suicídios. Na modernidade, os problemas da subjetividade humana passam a ser compreendidos, dando espaço para surgir diagnósticos de patologias mentais, cujas estas são desencadeadas por diversos fatores sociais como, bullying, cyberbullying, assédio e traumas. Contudo, existe outro agravante, a forma como muitos pais lidam com este problema, sendo considerado por estes como algo passageiro ou alguma maneira de querer chamar atenção por parte do adolescente e, isto acaba não sendo levado a um profissional especializado. Segundo Robert Paris, presidente do CVV (Centro de Valorização da Vida), cerca de 90% dos casos de suicídio são evitáveis, ou seja, se em nossa sociedade este assunto deixasse de ser um tabu ou ser tratado como algo passageiro, teria maiores chances por meio de alguma ação preveni-los e até mesmo evitá-los. Augusto Cury, psiquiatra e escritor brasileiro, diz ‘’Quem comete atos de suicídio não quer matar a vida, mas sim a sua dor", portanto, cabe a terceiros, seja pais, amigos ou professores identificar os sintomas e encaminhar o jovem à alguma ajuda profissional para que esta dor seja curada antes que estes pensamentos suicidas se materialize. Dentre os argumentos supracitados, fica nítida a necessidade de discussão e esclarecimento sobre o assunto em todas as esferas sociais, cívicas e estatais, em prol da mudança do pensamento da maioria sobre o tema. Portanto, cabe ao Estado promover campanhas por meio de políticas públicas preconizarem programas já existentes como, CVV e o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) na Internet, TV e Rádio, como forma de acolher estes jovens com algum problema subjetivo difícil de lidar. E soma-se a isso, o papel fundamental da escola junto do Ministério da Educação na missão de fornecer aos pais e aos professores palestras ministradas por psicólogos ou por psiquiatras, com a função de ajudar a detectar e a enfrentar este problema de forma séria e respeitosa.