O suicídio é definido pelo ato de tirar a própria vida, utilizando diversos meios para esse fim. Historicamente, na Grécia Antiga, bem como em Roma essa ação era tratada de forma política e jurídica. Ademais, sabe-se que os estóicos e epicureus viam o suicídio como uma solução aceitável. Percebe-se, portanto, que este tema já era discutido e analisado por diversas comunidades. Atualmente, este assunto é tratado como um problema de saúde pública, por acometer um número alarmante de pessoas no Brasil e no mundo. No Brasil, dados divulgados pelo Ministério da Saúde informam que cerca de 11 mil pessoas tiram suas vidas, por ano. Já no cenário mundial, a OMS afirma que mais de 800 mil pessoas cometem suicídio, anualmente, no mundo. Posto isso, fica claro a importância de analisar as diversas causas que contribuem para esse tema, para que se possa, eventualmente, buscar soluções para essa questão. Posto isso, no Brasil, fatores como depressão, alcoolismo, desemprego e bullying, estão dentre os responsáveis pelo suicídio. Sendo assim, com a crise financeira instalada no país desde 2015, muitas pessoas perderam seus empregos, elevando o índice de depressão. Somado a isso, a sociedade está vivendo em uma fase de consumo excessivo, causando ansiedade e distúrbios emocionais que também podem gerar a depressão. Além do que, a busca pela carreira profissional e a demasia de horas trabalhadas, também motivam o vício em álcool e outras drogas. Ademais, muitos indivíduos sofrem com o preconceito e racismo, tornando-se pessoas isoladas socialmente, que acabam tornando-as depressivas. À vista disso, é visível que a instabilidade financeira, social e emocional provocam sentimentos perturbadores que acabam por promover o suicídio. Fica evidente, portanto, que o suicídio é um assunto de relevância e deve ser tratado, a fim de diminuir os índices. Por isso, o Governo Federal junto com o Ministério da saúde devem criar nos hospitais públicos, centros de apoio à pessoas com problemas emocionais, para que possam oferecer, à população, medicamentos e assistência gratuita de psicólogos, médicos e assistentes sociais, diariamente, durante todo o ano. Dessa forma, a população terá um local especializado em tratar sintomas emocionais, que, se não tratados, podem acabar acarretando no suicídio.