A saúde mental é fundamental para a manutenção da vida. Na falta dessa, a ocorrência de transtornos físicos e emocionais que podem levar ao suicídio é mais frequente. No Brasil, o índice de pessoas que tiram a própria vida perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito entre as mortes por fatores externos, segundo o G1. Esses fatores mostram a urgência em se discutir esse problema. A depressão é um dos principais motivos para o aumento desses casos no país. Considerada como “mal do século”, a doença já afeta 11 milhões de brasileiros, de acordo com a OMS. Sintomas como mau humor, ansiedade e irritabilidade são comuns em quem tem o distúrbio, e propícios para ideias e intenções suicidas. Isso, sem dúvida, contribui para o crescimento de casos de suicídios. Outro motivo é a desatenção às doenças mentais na saúde pública. A psicóloga Mara Gabrilli afirma, para o site UOL, o despreparo do SUS no tratamento desse tipo de enfermidade. Desde falta de medicação à falta de unidades especializadas nisso, ela mostra essa desorganização. Sem tratar adequadamente, os transtornos se agravam e os pacientes podem achar o autocídio uma ideia para acabar o sofrimento. Esse descaso é decisivo para o aumento dessas situações. A consequência inevitável é a influência para outras pessoas que sofrem com isso. Aquelas que creem ser essa a única saída para sua dor, sua tristeza e ansiedade. Logo, para poupar mais vidas, é necessário soluções imediatas. Portanto, o acréscimo no número de suicídios é uma realidade séria. Para enfrentá-la, o Ministério da Saúde precisa investir mais nos setores que tratam dos transtornos mentais no SUS. Além disso, em parceria com as Secretárias de Saúde de cada estado, criar essas áreas em outros centros de atendimento, como as UPAS, para facilitar o acesso. Em casos de depressão, o auxílio psicológico nesses ambientes também se faz necessário. Dessa forma, pode-se diminuir os casos de suicídio e garantir a vida para aqueles que pensavam nesse fim.