O tabu sobre a discussão do suicídio se estabeleceu por muito tempo como um assunto delicado, que muitos hesitavam comentar, mas, com o aumento dos casos na última década no Brasil e os dados da OMS que mostram que a cada ano cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida, a questão passou a ser discutida regularmente, visto que, foi necessária a intervenção de vários mediadores, em particular, Instituições não governamentais, áreas de saúde e a mídia. O quadro clínico é muitas vezes relacionado ao psicológico do paciente pareado com a realidade que o mesmo se insere, portanto o diálogo é fundamental para ouvir, orientar e aconselhar de forma que o paciente receba todo apoio. A CVV( Centro de valorização da vida) é uma ONG criada em 1962, com apenas uma finalidade dar apoio emocional e prevenir o suicídio. . Esse projeto busca atingir o epicentro do problema, que é a comunicação a qual é feita sobre total sigilo, dando liberdade das pessoas exporem seus problemas, uma vez que, ao seu redor poucos vão dar essa atenção. O índice de suicídio está atingindo um aumento dentre os jovens brasileiros na faixa etária de 15 a 29 anos. Uma situação preocupante, uma vez que, a relação entre jovens está se tornando virtual, um processo que acaba afastando amizades e consigo pessoas que poderiam apoiar em momentos difíceis. A falta de comunicação social é evidente quando, de cada 10 suicídios, em 9 as vitimas deram sinais de que precisavam de ajuda, logo em seguida tiraram a vida. Evidencia-se, portanto, a necessidade de um acompanhamento psicossocial nas escolas e nos bairros, dando ao paciente a segurança de não ser identificado, tornando o seu tratamento mais eficaz. As instituições religiosas por sua vez, devem prestar todo aconselhamento possível, visto que é um centro acolhedor que disponibiliza uma amizade fraterna de valorização a vida. Todo projeto que envolve tal problemática é complexo e de longo prazo, entretanto, a intervenção de mediadores é fundamental para ampliar as redes de assistência no país.