No Brasil hodierno, mesmo com tanta facilidade de acesso à informação, o suicídio ainda é pouco discutido, visto que é considerado um tabu na sociedade. Porém, é necessário trazer à tona esse assunto, pois houve, nos últimos anos, um grande aumento de casos relatados no Brasil. Deve-se, portanto, estudar as causas desse problemas e tratá-las de forma eficaz e célere. A priori, é válido ressaltar que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a segunda principal causa de morte no mundo entre adolescentes e jovens de 15 a 29 anos. Esse cenário também reflete no Brasil, uma vez que em 10 anos ocorreu um crescimento de 40% nos suicídios, uma média de 26 casos por dia. Diante desses números elevados, esse tema deve, certamente, ser debatido seriamente. Ademais, é possível observar algumas causas desse problema exemplificada na cartilha de recomendação para prevenção do suicídio criada pela OMS em 2016. Tal documento relata 15 aspectos que mais influenciam as pessoas a cometerem o suicídio, sendo o principal deles a depressão. Essa doença é desencadeada por vários motivos como conflitos interpessoais, inseguranças tanto física quanto psicológica, abusos sexuais e até "bullying" cometido por colegas. Os jovens e principalmente os adolescente são, em sua maioria, impulsivos e não se atentam de que a morte é irreversível, tornando o suicídio uma forma de fugir de seus conflitos. Diante do exposto, pode-se concluir que o suicídio deve ser considerado um problema de saúde pública, deixando de lado qualquer tabu referente ao tema. Para acabar com esse crescimento acelerado de casos, o Brasil deve falar abertamente sobre o assunto, mostrando a sociedade a realidade da doença e formas de ajudar pessoas que estão passando por uma situação tão extrema como essa. Para isso, é importante utilizar meios de comunicação que atinjam a sociedade, como a televisão e, principalmente, a internet, criando campanhas de prevenção contra o suicídio.