Já dizia Henry Ford: “Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam.”, e tal afirmativa é comprovada pelos números crescentes de suicídio. No Brasil, a sociedade ainda trata e faz do suicídio um mal silencioso, o que também contribui para que esse problema de saúde pública ganhe maiores proporções. Jovens, entre 15 e 19 anos, lideram o ranking e segundo especialistas, vários podem ser os motivos que levam a prática do autocídio. Um caso recente foi o da paulistana Ariele Farias, que faleceu aos 18 anos e se despediu com a seguinte frase: “gente morta não decepciona ninguém.” são presas em pensamentos depressivos como este que as pessoas acabam cometendo a tragédia. As pesquisas ainda comprovam que problemas socioeconômicos, familiares e de trabalho estão intimamente ligados a essa atrocidade. Foi diante aos índices que a OMS (Organização Mundial da Saúde) criou a SUPRE, programa de prevenção do suicídio e no território brasileiro surgiu o CVV (Centro de Valorização da Vida) que juntos buscam resgatar a esperança de viver. Sendo assim, os números de programas de prevenção e o medo de discutir o assunto precisam ultrapassar o tamanho do risco de perder quem se ama. É ainda de grande importância que haja a intensificação do trabalho conjunto entre: escola, família e equipe psicológica, para que possibilite a conscientização e a identificação, antecipadamente, do problema no meio de vivência.