Em abril deste ano a questão sobre o suicídio passou a ser muito discutida a partir da estreia da série “Os treze porquês” e a intensificação do jogo “baleia azul”. Isso trouxe uma reflexão a respeito desse problema e o quanto ele é alarmante. A partir disso, convém analisarmos as principais causas dessa problemática. De acordo com a OMS, o Brasil é o país que possui maior prevalência em casos de depressão na América Latina. A depressão tem sido um fator de influência nos casos de suicídio. Devido à falta de conhecimento sobre essa doença por muitos, ela ainda é julgada como um tabu, exagero ou drama. Isso apenas ajuda as vítimas que sofrem com a mesma a se sentirem incompreendidas e sozinhas, o que muitas vezes acarreta na autoflagelação. Segundo a BBC, nos últimos dez anos a taxa de suicídio entre jovens de 15 a 29 anos cresceu em 40%. Um dos maiores motivos para esse aumento é o bullying, o cyberbullying e a falta de diálogo sobre esse tema. Dia após dia diversos jovens sofrem com violência moral, física e psicológica, mas não tem alguém para conversar sobre isso. A fim de que se reverta esse cenário problemático, portanto, torna-se pertinente atuação do Ministério da Saúde para juntamente com a mídia realizar campanhas e veicular informações a respeito do suicídio, e de suas principais causas e assim conscientizar a população e alertar os pais a manterem um diálogo com seus filhos a respeito desse tema. Além disso, é necessário que escolas e universidades criem um programa de acolhimento às vítimas de bullying, violência e estupro, para auxiliarem as vítimas e punirem os agressores. Outrossim pode ser criada uma lei que obrigue escolas e universidades a contratarem profissionais psicológicos para auxiliarem alunos com ajuda psicológica.