Com o sucesso da recente série 13 Reasons Why vem à tona um debate sobre um assunto tão delicado e pouco discutido: o suicídio. Dessa forma, tendo um aumento de 40% entre os jovens nos últimos anos em nosso país, e sendo realizada por diversos fatores, essa prática já é considerada como epidêmica. Então, para reduzir tal prática devemos ter um enfoque não apenas nos possíveis indivíduos que farão tal ação, e sim a tudo que os circunda. Sendo diferente em cada caso, o suicídio normalmente serve como forma alívio, de por fim aos problemas. Assim, muitos jovens recorrem a tal prática porque dá a eles uma ideia de resolução imediata mas ignoram o fato de que os motivos que os levam a isso podem ser superados com auxílio médico ou sociocultural, pois, na grande maioria, são distúrbios sentimentais, como rejeição e bullying, ou problemas psicológicos como esquizofrenia e depressão. Dessa maneira, devemos criar meios para que os jovens sintam que existem soluções para seus problemas, seja por meio meio do diálogo com amigos e familiares ou pelo auxílio médico, pois, de acordo com o site do Senado, essa atividade tem aumentado, chegando a 40% nos últimos dez anos. Assim, devermos lidar não apenas com os jovens, e sim com a sociedade que os circunda, instituindo novos modos de convivência, reduzindo o bullying e aumentando a integração jovem-sociedade. Dessa forma, o jovem que possui uma vida com uma boa educação, que não sofre bullying, possuindo uma saúde estável e e um bom amparo emocional está mais propenso a ter uma vida normal com um futuro pela frente. Então, devemos investir no modo de vida dos indivíduos, com uma educação de qualidade, com um ambiente sem violências e com uma maior integração à população, principalmente por meio de projetos socioculturais como o Projeto Mais Educação e de um maior atendimento médico. Então, para que os casos de suicídios sejam reduzidos no Brasil é requerida uma maior integração do jovem com a sociedade, assim como um maior acompanhamento médico. Dessa forma, se faz necessária a interferência do Estado, por meio do Ministério da Educação, que deve implementar novos programas cujo objetivo seja o de integrar mais os jovens à sociedade, assim como, também, por meio do Ministério da Saúde, que deve ampliar o atendimento a essa faixa etária e criar campanhas as quais tenham objetivos de mostrar que distúrbios emocionais possuem tratamentos por meio de veículos de comunicação que atinjam grandes massas, como redes televisivas e cartazes. Com isso, teremos uma redução dessa prática tão agravante ao futuro de nossos jovens e poderemos viver em um Brasil sem essa epidemia.