Um dos princípios garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos é o direito a vida. No entanto, para muitas pessoas acometidas por problemas emocionais, esse direito passa a ser irrelevante e a vida é algo que muitos querem colocar fim. Com isso, o suicídio é um dos problemas que mais cresce no Brasil e no mundo, alimentado pela desinformação, ele torna-se uma questão de saúde pública. O suicídio já mata mais jovens que o HIV. Uma das causas dessa problemática nessa faixa etária é o bullying e os preconceitos. A discriminação devido a questões como raça, orientação sexual e classe econômica, fazem com quem muitas pessoas se sintam excluídas e inúteis em determinados círculos sociais. Dessa forma, surgem doenças como a depressão e muitos chegam ao ponto de tirarem a própria vida. Além disso, a falta de diálogo e a ignorância em relação ao suicídio tornam esse problema ainda mais grave. É comum encontrar pessoas que acham que o desejo de tirar colocar um fim na própria vida é apenas uma tentativa de atrair atenção. Vale ressaltar também que apesar de toda a comunicação oferecida pela Internet, o diálogo, atualmente, é uma prática cada vez mais rara e superficial. Dessa maneira, aumenta a dificuldade de se expressar e procurar ajuda em situações difíceis como os conflitos emocionais. Portanto, conclui-se que para diminuir o número de suicídios é necessário falar mais sobre o assunto. Mostra-se fundamental a realização de campanhas como o “Setembro Amarelo”, na qual acontece a conscientização sobre a prevenção do suicídio. As escolas precisam criar mais programas contra o bullying e os preconceitos. Vale salientar também que a procura da ajuda médica para as pessoas com tendências suicidas e o apoio da família é imprescindível para matar de vez o suicídio na sociedade.