O sociólogo Durkheim foi o primeiro pensador a estudar o suicídio. Ele dizia que o rompimento das instituições sociais com o indivíduo era fator determinante para que este decida tirar a própria vida. No Brasil, os casos de suicídio aumentam exponencialmente. O bullying, o cyberbullying, a falta de perspectiva em uma nação em crise e o tabu, faz com que o debate a respeito deste assunto se faça necessário. Primeiramente, a juventude adoeceu. Os casos de bullying e cyberbullying, principalmente no ambiente escolar e nas redes sociais, colocam tais pontos passíveis de observação. Em um pôster publicitário para a série da Netflix "Os 13 Porquês", há a frase "Por que uma garota morta mentiria?", podendo inferir-se que uma garota viva é mentirosa, tipo de ofensa que é comum elas passarem. Outrossim, pesquisas apontam que os casos de suicídio feminino em terras tupiniquins são os mais frequentes. Ademais, tanto aos garotos, como às garotas, a escola precisar estar atenta e tomar providências. Além disso, a sociedade também adoeceu, não só os jovens. As dificuldades enfrentadas por nossa nação atualmente faz com que muitos adultos desistam de continuar. A exemplo, as tentativas de suicídio na 3ª ponte que liga a capital Vitória ao município de Vila Velha, aumentaram nas últimas semanas. Como se ainda não bastasse, a falta de empatia e o tabu investido em um problema de saúde pública se fazem presentes. As problemáticas debatidas, portanto, precisam ser aferidas. O governo deve investir em propagandas reflexivas e remodelar o sistema de saúde brasileiro para a nova epidemia silenciosa que se formara. A família e a escola, por fim, devem ser parceiras nesta jornada: aquela oferecendo incentivos e esta palestras motivacionais, para que jovens e adultos sintam-se acolhidos. Assim, os estudos de Durkheim serão postos em prática no caminho da cura para a pátria ferida.