Após a Primeira Guerra Mundial, pensadores de cunho de filosófico, como Heidegger e Sartre, colocaram em evidência questões que circundam a identidade humana- melancolia e angústia. Tal fato, que naquela época já proporcionara um auxílio nos países afetados, no Brasil, agravou-se e deu início a um aumento de casos de suicídio, todavia se adaptando ao cenário atual: globalização. Por isso, a falta de experiência e suporte, faz a problemática ter difícil resolução. Em primeira instância, depreende-se que, hoje em dia, o assunto autocídio não é muito discutido e, tampouco, deliberado com seriedade. Estatística de retrocesso, obsoleto e precariedade só complica o tema, pois com um mundo cada vez mais moderno, esse estado de atraso faz o meio social exigir com veemência à população. Isso se projeta na colocação do país, segundo o site O Globo, em 79º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano. Nesse sentido, o sentimento de estudar para trabalhar e ter estabilidade resulta na ansiedade, depressão e esquizofrenia, na qual pode levar ao autoextermínio. Outrossim, a despreocupação e a falta de conhecimento fazem as medidas contra a intempérie serem ineficazes. Sigmund Freud, neurologista e fundador da Psicanálise, acredita que o sujeito só converte-se forte quando o mesmo se embasa em ideias inabaláveis. Sob essa óptica, identifica-se a deficiência na prevenção da autoquíria. Vale também ressaltar a má gestão dos governantes, visto que a nação possui um sistema de saúde reconhecido mundialmente e não é aproveitado e nem recebe investimento, o SUS, assim, não pode ajudar os indivíduos que são propensos a se matar. Portanto, especula-se que a contemporaneidade, sendo ela considerada evoluída, está ascendendo em alguns quesitos, mas está ultrapassando a humanidade, fazendo-a sucumbir no próprio ego. Dado o exposto, a atuação da mídia é necessária no desfecho dos casos em que as pessoas se destruam, já que tem acesso às casas dos brasileiros e considerada o quarto poder constituinte. Representando em sua programação, a imprensa, pode relatar as causas e consequências da perpetuação do infortúnio, bem como criticar o desinteresse da família, Governo e sociedade nos sinais que antecedem o acontecimento, no intuito de amenizar a quantidade de ocorrências. Destarte, conseguir-se-á quebrar com o pensamento de Einstein, cujo cerne era que a atualidade transcendeu o ser humano, e chegar à utopia.