Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, por ano , 800 mil pessoas cometem suicídio. No Brasil, informações do Sistema Único de Saúde mostram uma média de 26 suicídios por dia, o que denota um aumento de 30% nos últimos 25 anos. Diante disso, faz se necessário, hoje mais do que antes, questionar mo nos sobre os fatos causadores dessa realidade, afirmando que esta tem raízes no meio social. Um indivíduo tira sua própria vida devido à dificuldade de inserção social. Uma vez que, é explícito na sociologia determinista que o homem é fruto do meio em que vive. Portanto, se o indivíduo não está com seu papel bem definido na sociedade, ele não se reconhecerá como parte integrante do todo, corroborando para o questionamento sobre a real utilidade da sua existência. Evidenciando se, assim, o fato de jovens e idosos serem o grupo de risco, porque é nessa faixa etária que a significação do papel social é dificultada por diversos fatores. Vale também ressaltar, que as características da sociedade pós-moderna são responsáveis pela intensificação da questão. Já que, a cobrança sobre o indivíduo por sucesso e resiliência nunca foi tão grande. Como Émile Durkheim propõe, a tristeza é um dos grandes fatores no suicídio. Logo, diante de toda a cobrança social, o ser sente se, por vezes, impotente, triste, diante do fracasso momentâneo, o que pode culminar no abreviamento da própria história. Em virtude do que foi mencionado, medidas são necessárias para atenuar essa problemática. Cabe ao Governo tornar o plano nacional de conscientização e combate realmente efetivo, delegando aos estados núcleos regionais para que as particularidades de cada região possam ser atendidas. A mídia também tem seu papel, podendo veicular reportagens ou abordar o tema em novelas e séries. Além disso, todo cidadão tem responsabilidade, podendo estar atento a comportamentos de pessoas próximas, sempre buscando ajuda quando julgar necessário, e se esforçando para tornar a sociedade mais receptiva, menos segregacionista, menos cruel.